quarta-feira, 27 de março de 2013

ABEAD - NEWS

Álcool e drogas tiram 5 do trabalho por hora



Em 2012, 46,8 mil brasileiros pediram licença do trabalho para tratar vício

O uso de álcool e drogas afastou 46,8 mil brasileiros do trabalho para tratamento médico no ano passado. O número é 8% superior aos 43,5 mil pedidos de 2011 – isso significa que, em média, cinco pedem licença do trabalho a cada hora.
No ranking das substâncias que mais causam afastamento de profissionais no país, o álcool aparece disparado em primeiro lugar, sendo responsável por 81% das licenças concedidas pela Previdência Social. A conta inclui também pessoas que utilizam álcool junto com outras drogas.
Em segundo lugar vem a cocaína, que responde por 17,2% dos afastamentos. Embora a parcela de trabalhadores afastados por uso de maconha seja menos expressivo (0,7%), a diretora da Abead (Associação Brasileira de Estudo do Álcool e Outras Drogas) Carla Bicca, afirma que o risco dessas pessoas serem demitidas é maior. “Por causa da falta de atenção em suas tarefas, as chances de demissão sobem pelo menos 50%”, afirma.
Para a psiquiatra do Cisa (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool) Camila Magalhães o vínculo trabalhista depois do tratamento facilita na recuperação. “A possibilidade de recaída é 40% maior quando a pessoa abandona o trabalho para se tratar”, diz.
No Brasil, de acordo com estimativa da Abead, 10% da população (cerca de 19 milhões) são dependentes de álcool, 6% é usuário de maconha e 4% usa cocaína regularmente.

FAMÍLIA X PREVENÇÃO X EDUCAÇÃO

27/03/2013

O papel da família na prevenção e no consumo precoce de álcool


Diálogo aberto e colocação de limites ajudam a proteger crianças e jovens do abuso de bebidas alcoólicas

A família é um grupo social com uma organização complexa e que possui um papel fundamental na constituição dos indivíduos. Além de estar intimamente relacionada ao amadurecimento e desenvolvimento biopsicossocial, ela é responsável pelo processo de socialização primária, ou seja, quando a criança se adapta e se apropria das exigências do convívio em sociedade.  

 
O contexto familiar é marcado por diversos períodos e eventos que afetam direta ou indiretamente todos os seus membros. Um exemplo é o período que corresponde à adolescência (12 a 18 anos), considerada uma fase de intensas transformações relacionais, especialmente entre pais e filhos. É uma etapa da vida na qual um indivíduo adquire habilidades e atributos necessários para se tornar adulto. Marcada pela busca de identidade, escolha de papéis, essa fase contempla também o desenvolvimento neurocognitivo - amadurecimento biológico que possui importante papel na tomada de decisões, no bem-estar emocional e no comportamento. Os jovens se veem repletos tanto de oportunidades quanto de vulnerabilidades associadas aos comportamentos de risco como, por exemplo, o início do uso de bebidas alcoólicas.
 
Família: influência positiva ou negativa?
 
Evidências científicas apontam que determinadas características ou situações podem aumentar ou diminuir a probabilidade de surgimento e/ou agravamento de problemas com o álcool, conhecidas como "fatores de risco e proteção". Dentre os fatores de risco se destacam: genética, transtornos psiquiátricos - transtornos de conduta - falta de monitoramento dos pais e disponibilidade do álcool. Já entre os fatores protetores, destacam-se: controle da impulsividade, supervisão dos pais, bom desempenho acadêmico e política sobre drogas. Vale ressaltar que os fatores de risco não são necessariamente iguais a todos os indivíduos e podem variar conforme a personalidade, a fase do desenvolvimento e o ambiente em que estão inseridos.
 
Diante deste cenário, pais e familiares desempenham um papel importante na prevenção do uso de álcool pelos jovens. As primeiras interações da criança ocorrem com seus familiares e podem ser positivas ou negativas. Por essa razão, os fatores que afetam o desenvolvimento na família são provavelmente os mais cruciais, podendo exercer tanto um caráter protetor como de risco para o uso e abuso do álcool. 
 
Observamos em pesquisas científicas que as crianças estão mais propensas a desenvolver problemas com álcool quando há falta de envolvimento afetivo; ambiente familiar vulnerável; pais com histórico de abuso de drogas, transtornos mentais e comportamentos criminais; falta de autoridade e uso de álcool na família. Quando se trata especialmente do abuso de álcool pelos pais ou cuidadores, essas experiências podem comprometer o vínculo familiar e ameaçar os sentimentos de segurança que as crianças precisam para um desenvolvimento saudável. 
 
Por outro lado, as famílias podem atuar de maneira protetora, principalmente quando existem fortes vínculos familiares, envolvimento dos pais na vida da criança, apoio da família ao processo de aquisição da autonomia pelo adolescente; suporte familiar acerca dos aspectos financeiros, emocionais, cognitivos e sociais; envolvimento afetivo; hábitos saudáveis; comunicação clara e sincera; discernimento quanto aos papéis de pais e filhos; limites claros e consistentes na aplicação de disciplina e monitoramento dos diversos processos de crescimento e desenvolvimento. 
 
Em suma, destaca-se a importância da família como o primeiro e relevante agente para a formação de valores que protegem o jovem do consumo precoce e excessivo de álcool. O diálogo aberto e a colocação de limites constituem uma importante ferramenta na proteção do indivíduo. 
 
Fonte: Minha Vida : http://www.abead.com.br/noticias/exibNoticia/?cod=831

Vítimas de Agressão x Álcool

26/03/2013

31,5% das vítimas de violência estavam embriagadas no dia da agressão
Novos dados são do Ministério da Saúde.

 “O uso exagerado de álcool transforma a mulher em uma bomba-relógio”, afirma especialista.




O consumo exagerado de bebidas alcóolicas transforma a mulher em uma bomba-relógio, mais vulnerável à violência, tanto no papel de vítima quanto no de agressora.
 
A afirmação é da psiquiatra Camila Magalhães, diretora do Centro de Informação sobre o Álcool (Cisa) e uma das principais estudiosas da dependência química feminina.
 
 
 
 
Levantamento recente feito pelo Ministério da Saúde traz informações atualizadas sobre esta relação violenta entre o álcool e as pacientes.
 
A avaliação foi feita com 47.455 vítimas de traumas urbanos, atendidas em 71 serviços de urgência do País.
 
Os dados, ainda preliminares, mostraram que, entre as mulheres agredidas que chegaram aos hospitais, 31,5% tinham consumido exageradamente cerveja, vinho, uísque ou qualquer outra dose etílica no dia da agressão.
 
Para os especialistas, constatar que a embriaguez feminina está relacionada ao episódio violento não é culpar a vítima pelos tapas e socos sofridos.
 
“Os dados nos permitem reforçar que ao evitar o uso nocivo de álcool, as mulheres ampliam o alcance da prevenção da saúde”, alerta Camila.
 
“Elas ficam mais protegidas contra os problemas agudos e perigosos, como é o caso da violência, e também evitam as doenças crônicas, desencadeadas pelo uso progressivo da bebida em excesso (problemas no rim, fígado, coração e psicológicos estão na lista).”
 
A ação do álcool
 
O psiquiatra do Hospital São Luiz, Renato Mancini, explica que o álcool desperta o comportamento violento, seja o consumidor homem ou mulher.
 
“Infelizmente, aspectos machistas ainda presentes na nossa cultura e a maior fragilidade física das mulheres contribuem para que elas sejam alvo frequente desse tipo de agressão”, afirma o especialista.
 
Segundo ele, a droga afeta o sistema nervoso central, inicialmente causado efeito de desinibição, seguida posteriormente, por uma sedação.
 
“Quando alcoolizadas, as pessoas têm maior risco de se envolver em brigas nas quais podem se machucar ou machucar outras pessoas”, explica.
 
Além disso, as bebidas alcóolicas também afetam a coordenação motora, os reflexos e o raciocínio: “um prato cheio para fazer com que as pessoas se coloquem em situações de risco”, completa Mancini.
 
Causa e consequência
 
Neste contexto de maior vulnerabilidade feminina, preocupa as autoridades a constatação de que é crescente o uso de drogas pelas mulheres.
 
“O aumento é inegável”, afirmou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em evento sobre o programa de vigilância da violência da saúde, em fevereiro.
 
“Só para citar um exemplo: no carnaval do ano passado, montamos um projeto-piloto de atendimento a emergências no carnaval de Salvador. Entre os embriagados que precisaram de cuidados, 70% eram homens e 30% mulheres”, contou Padilha.
 
“No Carnaval deste ano, repetimos a experiência. Não existiu diferença de gêneros nos atendimentos. Metade era do sexo masculino e a outra do sexo feminino.”
 
Além dos fatores culturais como o machismo, o organismo das mulheres também contribui para colocá-las no alvo. O corpo feminino é mais fraco para a bebida e os estudiosos já detectaram que até a estrutura hormonal facilita a dependência química.
 
A psiquiatra Camila Magalhães explica que o uso descontrolado de álcool pode ser causa ou consequência da mulher que já está em um relacionamento – afetivo ou familiar – problemático.
 
“Ela pode ter a motivação para beber porque já está inserida em uma situação estressante e tem a falsa ideia de que a bebida vai aliviar isso”, explica.
 
“Mas também pode acontecer dela beber exageradamente e então apresentar um comportamento não aprovado pelo companheiro, dizer coisas que não diria e ficar violenta, mais vulnerável à agressão.”
 
Nos dois casos, explica a especialista, o álcool não é o responsável exclusivo pela violência, mas um potencializador de situações já conflituosas. “O álcool transforma as mulheres em bomba-relógio”, define.
 
Fonte: IG - http://www.abead.com.br/noticias/exibNoticia/?cod=830

segunda-feira, 25 de março de 2013

Notícias da ABEAD


19/03/2013

Como falar sobre drogas com os filhos

A partir dos 7 anos os pais podem introduzir o assunto



Muitos pais sentem dificuldade em falar com os filhos sobre drogas e a falta de diálogo pode ser prejudicial ao desenvolvimento ético e psicológica da criança. Crianças a partir de 7 anos normalmente já possuem amadurecimento intelectual suficiente para conversar sobre o assunto, mas é importante que os pais estejam bem informados sobre o assunto.
 
Dr. MarceloReibscheid, pediatra do Hospital São Luiz, explica que o exemplo é o primeiro passo para o sucesso na formação da criança. “A influência dos pais desde cedo pode poupar o filho de experiências negativas associadas ao uso de drogas e pode até mesmo salvar a sua vida. Fazer uso de drogas, mesmo que cigarro ou álcool pode despertar o interesse da criança, entre outros malefícios”.
 
Uma das principais dificuldades dos pais está no diálogo. Ainda de acordo com o pediatra, antes da conversa os pais precisam se educar, se inteirar sobre as drogas mais comuns, os efeitos no cérebro e no corpo, os sintomas que provocam, as gírias e como são utilizadas.
 
“É importante lembrar os filhos que o perigo não está somente no uso constante de álcool e drogas. O ocasional também pode trazer consequências, como perder uma prova ou trabalhos escolares. Os conceitos de responsabilidade e a orientação para lidar com situações complicadas também ajudam no desenvolvimento ético do adolescente ou da criança e os afasta das más companhias e escolhas”, alerta o especialista.
 
Para Reibscheid, quando os pais agem pautados por essas instruções, aprendem a usar melhor sua força, seu amor e sua preocupação para ajudar o filho a se situar bem no mundo, promovendo seu bem-estar e o mantendo distante das drogas.

Fonte: Brasileiros Humanitários em Ação

Nominata Gestão 2103/2015

CONSELHEIROS COMAD-BG 2013-2015



I – Representantes de Entidades Governamentais:

a) Representante da Secretaria Municipal de Habitação e Assistência Social:
Titular: Silvana Romagna
Suplente: Marlise Dobner
b) Representante da Secretaria Municipal da Juventude, Esportes e Lazer:
Titular: João Carlos Cunha Lima
Suplente:  Fátima Merlo
c)Representante da 16ª CRE:
Titular: Simone Menegotto
Suplente: Rosane Aparecida Borge Machado
d)Representante da Polícia Civil:
Titular: Gládis Dall Asta Cainelli 
Suplente:  Stela Maris Luchese
e)Representantes da Secretaria Municipal de Educação:
Titular: Mara Salete Bianchi
Suplente: Edegar fronza
f)Representante da Secretaria Municipal de Saúde:
Titular:  Dr. Deivid Francioni
Suplente: Silvana Coscia
g)Representante da Brigada Militar:
Titular: 1° Sargento Vilmar Luiz Vicinieski                              
Suplente:  1° Sargento Vanderlei Moraz


II - Representantes das Entidades Não Governamentais:

a)Representante da Associação de Assistentes Sociais:
Titular: Maria da Graça Trucolo de Rossi
Suplente:  Cristiane Teresinha Quintana Hoer
b)Representante das Instituições Religiosas:
Titular: Gerson André Brum Machado
Suplente:  Elizabete Tusset
c)Representante das Instituições de Ensino Privado:
Titular:  Fernando Ben
Suplente:  Pedro Rafael Della Corte da Rosa
d)Representante das Entidades Prestadoras de Serviços na prevenção ou tratamento ao combate as drogas:
Titular: Laércio Pompermayer
Suplente: Daniela Bandeira Machado
e)Representante da Associação dos Psicólogos:
Titular: Adriana Baccin Lazzarotto
Suplente: Roberto Luiz Bonfanti
g)Representante da Associação Vida Livre
Titular:  Armando Piletti
Suplente:  Clóvis Werner Rodrigues de Souza


Nova Gestão do COMAD-BG 2013/2015

Na última sexta-feira, dia 22 de março de 2013, foi eleito na 1° Reunião Ordinária do COMAD-BG o Núcleo Gestor do COMAD de Bento Gonçalves para o biênio 2013/2015.

Na ocasião, a única chapa que se apresentou foi a do atual Núcleo Gestor, com a seguinte formulação:

Presidente: Adriana Baccin Lazzarotto
Vice-Presidente: Laércio Pompermayer
1° Secretária: Gládis Dall Asta Cainelli
2° Secretário: Gerson André Brum Machado

A qual foi eleita por maioria dos presentes,   para recondução do Conselho por mais um biênio. Houve troca dos secretários, 1° e 2°, entre os mesmos.

Rua Treze de Maio, 316 - subsolo - Bairro Centro - Bento Gonçalves - (RS) - cep 95700-000
fone: +555430520705 e-mail: saude.comad@bentogoncalves.rs.gov.br


Documento Yahoo! - Negociando com traficantes de crack

A advogada Flávia Pinheiro Froes luta para tentar resolver o problema do CRACK no  Rio e Janeiro negociando diretamente com os traficantes alegando a destruição que a droga causa às comunidades.

Assista o vídeo:   Video do Yahoo sobre CRACK 

LINKS DA PÁGINA DA ABEAD: Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas


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